domingo, 14 de novembro de 2010

the ugly truth

ontem a minha mãe comprou picanha, pão, fiambre, sumo e rebuçados, o que foi mais do que suficiente para eu nem considerar a hipótese de pôr os pés fora de casa. chama-se portugal. fiquei, e fiquei muito bem. vi um filme chamado the ugly truth, no qual o gerard butler faz um papel espectacular, que é o que fica do filme, igual a tantos outros. pelo menos eu acho. lá po fim do filme o homem sai-se com estas palavras:

let me tell you something about women. women would have us believe that they are the victims, that we break their hearts for sport. that's crap. they say they want romance, they say they want true love, but all they want is a checklist. is he perfect? is he handsome? is he a doctor? for you men who fit the criteria, don't kid yourselves, they're not sleeping with you, they're sleeping with a carefuly calculated set of venal choices: money over substance, looks over soul, polished over principles. no gesture, no matter how real or romantic will ever compensate for a really impressive list of credentials.

the ugly truth? sem dúvida. a mulher é um ser que é programado para este papel desde a nascença. é a própria família que incute este modo de pensar, de ser, de estar. não há pais que não incentivem as filhas a casar com um homem rico. a propaganda está em todo o lado, até nas histórias de embalar ou nas bonecas. o imaginário é sempre o mesmo: castelos, príncipes, jóias, torres de cristal... é nesta "realidade" utópica que a mulher cresce. depois há as que ganham juízo e abrem os olhos pa realidade, e há as que se regem de acordo com o conto de fadas em que esquizofrenicamente cresceram. a maioria silênciosa para quem tudo na vida se resume a dinheiro, carros e aparências, por esta ordem.

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