domingo, 28 de novembro de 2010

rio

li há pouco no record uma crónica onde o jornalista que a assina manifesta a sua preocupação pelo facto dos jogos olímpicos de 2016 e o mundial de 2014 se irem realizar no brasil. isto com base na guerra que vai decorrendo nas favelas do rio de janeiro, entre traficantes e exercito. nada de novo portanto, passou-se exactamente o mesmo há uns meses, aquando do mundial na áfrica do sul. também ia ser uma catástrofe. o fim do mundo. é falar por falar. é que neste caso, só há que enaltecer, bater palmas, pois o que se passa é que o exercito brasileiro está a limpar a casa. nada mais do que isto. eu confesso a minha admiração pelas forças policiais brasileiras. não têm contemplações para com a escumalha, tratam-nos exactamente como têm de ser tratados: com chumbo. nem a presença de jornalistas os faz vacilar. se é preciso enfiar um balázio em alguém, então é exactamente isso que eles fazem, mesmo que haja jornalistas presentes. é uma coisa que provavelmente já todos vimos, à hora do almoço. houvesse a coragem para fazer o mesmo em muitas outras cidades.