quinta-feira, 29 de outubro de 2009

onde está?

tive uma ideia espectacular. custa-me a admitir, mas sou um génio. lembram-se dos livros "onde está wally?"? de certeza que sim, mas pronto, para quem eventualmente tenha contraído alzheimer aqui fica:


era mais ou menos isto. vários cenários. uma multidão. o wally algures lá no meio. umas vezes relativamente fácil de encontrar, outras nem tanto.

ora, a minha ideia é basicamente uma cópia deste conceito. mas melhor. tiravam-se fotos a estabelecimentos de diversão (?) nocturna portugueses e depois em vez do wally, tinhamos que encontrar uma mulher no meio da multidão. a última página seria uma foto da azenha. as últimas páginas eram sempre as mais complicadas;).

domingo, 25 de outubro de 2009

que lata!

na semana passada, num cenas qualquer de civil que supostamente servia para mostrar a cidade aos caloiros, o meu irmão chico ouviu 2 raparigas a dizerem que começa a haver muitas gajas em guimarães, principalmente em civil, e que os gajos que lá há não prestam.


um louvor para a frase do ano, que está desde já encontrada: em guimarães há muitas gajas. muito bom. isto faz-me lembrar aquela cena mais ou menos obrigatória na infância de qualquer pessoa, que envolve ser obrigado a comer quando não se quer, sob o pretexto de haver muitos meninos a morrer à fome em áfrica.

ca puta!!!

antes de mais, queria começar por dizer que hoje comi 7 gelatinas. 4 de ananás e 3 de morango. gente adulta é assim. pronto, agora que já falei nas coisas importantes, vamos lá então à parvoíce:

hoje ao vir pa braga vi-me envolvido numa experiência de certa forma espectacular. numa das poucas curvas daquela verdadeira auto-estrada braga-arcos, um carro que ia mesmo à minha frente espetou-se contra outro que vinha em sentido contrário. um foi aos esses para fora da estrada. o outro, foi aos esses para o lado contrário e foi bater num terceiro carro que vinha atrás, abrindo assim espaço para o pirocas mcrae escapar incólume ao acidente. foi tal e qual estar a jogar playstation. se fosse o burnout tinhamos ganho turbo e desbloqueado carros novos. so foi pena não ter havido explosões... escapar de uma explosão tinha sido outra coisa.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

ah guimarães

a semana passada, estava eu na casa do foguetes, já depois do jogo de portugal com malta, quando ouço uma gritaria vinda da rua... uma coisa do género: "e esta merda é toda nossa allez". curioso, decidi ir à janela ver do que se tratava. em má hora o fiz. eram cerca de 30 homens em tronco nú. 2 deles iam com a pila de fora. uma coisa linda, linda de se ver.

é por estas e por outras que eu adoro portugal. e então se me perguntarem qual a minha cidade portuguesa favorita, aí vou ter de dizer que é guimarães. sem dúvida. cidade espectacular. até uma prima de uma prima minha que entrou este ano em gestão industrial já diz que guimarães é so homens. que não há outras raparigas lá. lol. espectacular. mesmo. mas mesmo, mesmo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

welcome

este ano a recepção ao caloiro vai ter 3 dias por causa do jogo de portugal. a mim não me incomoda nada. até porque o "artista" extra que foi convidado é o iran costa, esse monstro da música. mas deixemos agora a cultura de parte. eu nunca hei-de perceber porque raio a recepção ao caloiro tem de ser em guimarães. é que não dá jeito a ninguém. dizem-me que é para haver alguma coisa em guimarães se não eles zangam-se. ok, tá bem. continuo sem perceber. deixem-nos ficar zangados. até porque consta que a associação tem prejuízo, o que dadas as circunstâncias, é normalíssimo. esta é a recepção ao caloiro onde não há caloiros. esta é a recepção ao caloiro que é tão atraente que há muita gente que fica em braga e nem lá vai. no fundo aquilo é uma festarola para quem mora em guimarães, e aqueles que morando em braga, ainda assim, estudam em guimarães... e mesmo assim, são mais esses que os de guimarães, a avaliar pela confusão que se gera de volta dos autocarros para braga...

então, recapitulando, quase toda a gente mora em braga, mas a associação insiste em fazer a recepção ao caloiro em guimarães, o que envolve desde logo transportar muito mais gente do que envolveria o inverso. talvez seja um pouco por isto que a recepção ao caloiro é um evento que passa completamente ao lado. dá prejuízo? pois dá. normal. fosse em braga e não só tinham mais gente, como não gastavam tanto dinheiro a transportar as pessoas dum lado para o outro.

que vos parece mais fácil: fazer caloiros virem a braga, ou caloiras a guimarães? digam-me lá.

enfim, tal como está, o que acontece é o seguinte: os caloiros, vá, as caloiras, não vão. terça à noite não vão porque no dia seguinte têm a latada. quarta à noite não vão porque tiveram a latada de tarde e estão cansadas. e a ir, tinham de fazer 2 viagens de autocarro.

eu vou. mas só porque vou estar com pessoas com quem me dou relativamente bem. e também porque quero ver o iran costa tocar "o bicho" pelo menos 3 vezes. não é por mais nada.

domingo, 11 de outubro de 2009

isto é lindo

parece que houve uns gajos de lei que foram ao blog da praxe de comunicação social e deixaram lá uma mensagem a dizer qualquer coisa tipo: "bestas mandem nome, nr. aluno e nr. telemóvel para este mail...". supostamente uma inscrição para uma coisa qualquer. e as bestas mandaram.

dê-se o devido valor aos artistas. num mercado tão competitivo como o português há que ganhar alguma vantagem enquanto é tempo. é que daqui a umas semanas ficam as prateleiras vazias. não há stock que resista a tanta procura.

sábado, 10 de outubro de 2009

vai, vai, então não vai

acho de um ironia suprema que o novo conjunto de sons a que os black eyed peas resolveram chamar "i got a feeling" passe em estabelecimentos de "diversão" nocturna aqui em portugal. nomeadamente no sardinha. diz o senhor: "i've got a feeling, that tonight's gonna be a good night, that tonight's gonna be a good night, that tonight's gonna be a good good night"...

pois claro que vai. lol.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

flash forward

ontem, antes de ir dormir, vi o primeiro episódio duma série nova chamada flash forward. a premissa é interessante: por 2 minutos e 17 segundos, toda a humanidade apaga e vê-se 6 meses no futuro. claro que a série pode descambar completamente, mas para já não deixa de ser interessante. anyway, adiante que não foi por isso que aqui vim escrever. as visões do futuro, não foram risonhas para toda a gente, pelo que há personagens que esperam por tudo que as mesmas não se concretizem. e foi isto que me fez pensar. assumimos que saber o futuro seria uma vantagem porque partimos do principio que sabendo o que vai acontecer, podemos mudar o rumo dos acontecimentos conforme nos convier. mas, e se nada puder ser mudado? continuaria a ser de bom tom assumir que saber o futuro seria uma vantagem? não creio. saber a história toda antes do fim do filme nunca é lá muito desejável. eu não quero saber nada antes que aconteça. de outra forma o momento, o presente deixa de fazer qualquer sentido.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

gripe? tá bem

pois é, sem saber muito bem como, de segunda pa terça apanhei gripe. não sei se veio alguém espirrar no meu quarto enquanto eu estava a dormir, ou se entraram vírus por uma frincha, não sei... o que sei é que parece que virou moda eu apanhar gripe. pois bem, gripe, ficas desde já a saber que tenho ali no frígorifico uma garrafa que te está destinada. a ver vamos como ficam as coisas amanhã.

domingo, 4 de outubro de 2009

baixem-se os braços

vou contar um episódio que se passou no enterro da gata no ano passado. era uma quarta-feira, e grande surpresa, era noite para o quim barreiros repetir mais uma vez o que vem fazendo desde que se lembraram de o chamar. chovia muito, muito mesmo. foi o primeiro ano que o enterro se realizou junto ao estádio o que desde logo passou a envolver viagens de autocarro, essas que sempre são tão animadas. fui à campeão: calções e manga curta. mal pus os pés fora do autocarro, uma espécie de dilúvio caíu-me em cima. talvez devido à chuva não havia muita gente a entrar ou a saír do recinto. dei uma corrida até à entrada, mas ser revistado parou-me por lá. estava já bastante molhado, quando entrei no recinto tinha já desistido de correr, não valia muito a pena. ao mesmo tempo que eu entrou uma rapariga que tinha um guarda-chuva. não havia mais ninguém por perto, estava tudo lá pa cima nas barracas ou abrigado em qualquer sítio. íamos os 2 lado a lado. olhei pa ela, e não pude deixar de sorrir. reconheci ali aquela ranhosice tão tuga. a maior parte das vezes encolho os ombros e penso "enfim", agora mais ainda, pois a saturação é bastante maior, mas daquela vez, tive de dizer umas verdades. e foi mais ou menos assim:

daniel - olha, és impecável. eu à chuva aqui mesmo ao teu lado e tu nada. se calhar estragava-te o guarda chuva.
ranhosa - oh, anda abrigar-te então.
daniel - agora não vale a pena, já tou todo molhado. deixa lá, tiveste bem.

e estava. todo encharcado. já nem valia a pena fazer nada. fui pa tenda da rum abrigar-me. estava à pinha. tava cheio de frio com a roupa colada ao corpo. no meu canto. tinha-me perdido do pessoal com quem tinha vindo, nos autocarros. haveria de os encontrar mais tarde, mas adiante... estava eu no meu canto, todo encolhido, e chega-se uma rapariga à minha beira que me disse assim:

rapariga - olha, tens horas?
daniel - não, não tenho
rapariga - e não sabes a que horas começa o quim barreiros?
daniel - não faço ideia, mas deve começar mal pare de chover.
rapariga - pois, também tá a chover tanto.
daniel - ya, tem de chover sempre.

estava eu no meio desta conversa super interessante, quando vindo não se sabe de onde, aparece um morcão, que se chega junto da rapariga e lhe põe o braço à volta dos ombros. naquele momento, eu ri-me, bastante. depois abanei a cabeça e virei costas.

a roupa acabou por secar no corpo. custou mas foi. e no dia seguinte, tava impecável, não tinha qualquer pneumonia como muitos vaticinaram que iria ter. anyway, foi só uma historiazinha que ilustra algumas das coisas que eu tanto adoro neste povo a que por azar pertenço.

ewww

faz-me uma impressão tremenda ver pessoas que conheço a rastejar por um buraco. já dizia o che guevara: "antes morrer de pé, do que viver de joelhos".

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

é que nem sei

diferença abismal. falo da que existe entre os professores que tive em informática e os que tenho agora em civil. até ver, gene filho da puta ausente:)

desagrada-me ter de ir pa guimarães, mas é um mal necessário, e ao fim do dia, a verdade é que acaba por ser tudo a mesma coisa. o que importa é acabar com esta merda e fugir daqui pa fora.

outra coisa agora: eu já tinha conta no facebook há bués, que uma rapariga qualquer lá do leste uma vez convenceu-me a criar uma, mas a verdade é que não usava, de todo. no entanto, há uns tempos atrás o falcão falou-me num joguinho que supostamente era engraçado e eu lá experimentei. deu pa reparar que o facebook ainda não foi estragado por tugas. há comentários javardos, há macacada, mas nada que atinja o nível de poesia que eu já vi no hi5... isso só vai acontecer quando os tugas se mudarem em peso po facebook, coisa que a tmn está a tratar de fazer acontecer. enfim, hei-de voltar a isto, agora vou mas é dormir que tou cheio de sono. a noite arcuence pode ser bastante esgotante.

PS: é pah, quem anda a votar na abstenção?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

mas quando acabam com esta merda?

o confuso acabou de me contar que o avô de uma colega dele se enforcou porque tava farto de portugal. esteve na américa, e agora estava reformado, aqui no nosso rectângulo. dizia que portugal era o fim do mundo, e que a vida era triste aqui. puta de país de merda, so faz merda. só acontecem merdas. não sai nada de bom daqui. pior fica quem da família se vê agora com menos:s