sexta-feira, 18 de junho de 2010

2->4am

quarta-feira fui um bocadito ao ba. mesmo só para queimar algum tempo. pois bem, entrei pouco depois das 2 da manhã, e verdade seja dita, por breves instantes parecia que tinham morto a tiro 3/4 da população masculina minhota pois não era, àquela hora, possível organizar um torneio de futebol de 7. foi estranho, mas passado uns 15 minutos, já estavamos a dar goleada e tudo estava de volta ao normal. anyway, eu que tinha lá ido só para beber qualquer coisa e voltar rapidamente para casa, lá arranjei um copo, e encostei-me a um canto do balcão, sem ninguém muito em cima de mim. na paz. sem chatear ninguém. sem ninguém a me chatear. pois bem, nem 5 minutos foram precisos para umas 3 pequenitas que tavam para lá se virem enfiar ao meu lado. elas, e o "doutor" macaco que estava com elas, um matraquilho, ainda mais pequeno que elas, e que estava trajado, o que nesta altura do ano, convenhamos faz todo o sentido. uma delas, uma loira, tocou-me para ai umas 5 vezes, uma das quais completamente intencional, vi eu, que desviei o olhar no timing certo. ou errado, depende do ponto de vista. 5 vezes me tocou e 5 vezes me pediu desculpa, ao que eu respondia com um thumbs up, ou com um "na boa". e fui nascer eu português. eu, que se vir um buraco na parede, não vou a correr lá pôr a pila.

rip saramago

morreu josé saramago. confesso que não era um grande admirador. li as intermitências da morte, o homem duplicado, ensaio sobre a cegueira e o memorial do convento (este último não cheguei a acabar). nestes que li havia sempre um não sei quê de insondável. sempre qualquer coisa que me lembrava que era só um livro, que por vezes me fazia parar de ler a meio de uma página, a meio de um capítulo...

seja como for, o homem agigantou-se bastante e agora que se foi resta apenas desejar que descanse em paz. pela minha parte, guardo-lhe o maior respeito, não só pela obra que deixa, mas também pela lucidez que revelou ao perceber que este país não é para pessoas.

domingo, 6 de junho de 2010

o meu feeling

portugal chegou hoje à áfrica do sul. confesso que não acredito nesta equipa. é muita palhaçada e pouco trabalho. em vez de treinarem, passaram o estágio a jogar paintball, a brincar aos guitarristas e a fazer joguinhos com a canalha. até tempo para irem ao rock in rio houve. se a isto juntarmos gravações de anúncios e as obrigatórias tainadas, facilmente se percebe que a não ser que haja um grande milagre, o resultado final não pode ser bom.

eu não acredito, mas tal como em quase tudo, terei todo o gosto em estar errado.