terça-feira, 30 de novembro de 2010

não percebo...

tenho uma sorte que não lembra ao diabo. hoje tinha que defender um relatório em guimarães. começou tudo mal quando já quase na paragem do autocarro reparei que tinha deixado o bilhete em casa. lá fui eu que nem um tolinho, até casa e de volta para a paragem. parecia o usain bolt. teve de ser que não podia perder o autocarro por nada. o meu irmão já tinha sido avaliado e disse que a prof. só lhe perguntou por uma formula e mandou-o embora, pelo que não ia nada preocupado até porque sabia as coisas mais ou menos bem. enquanto esperava a minha vez, ouvia as pessoas dizerem ao saír: "muito fácil, quase nem tens de falar, ela é que fala, e só faz 1 ou 2 perguntas". pois bem, quando chegou a minha vez, ainda eu não tinha tirado o casaco já estava a ser baleado. perguntou-me que relatórios tinha feito, eu respondi "o 4, 5 e 6" e começou o festival. disse-me assim "explica-me então". PUMBA. lá está o daniel a ser fodido. eu lá comecei a explicar, mas obviamente que não me ia safar, já estava com destino marcado. à falta de melhor acabou por me perguntar pelo provete. pela ampola, já nem sei de quê. foi perguntar até eu não saber. depois passou ao relatório 5, mas desse eu sabia tudo. respondi a tudo. e foi isto, não se chegou ao 6. mandou-me embora ao fim do 5. agora, eu aposto aqui a minha vida como já estou fodido. é certinho. mandava-me inteiro po fogo. mas enfim, como se não bastasse, ao vir embora, o motorista do autocarro lembrou-se de espetar uma pantufada num carro e assim, a viagem que devia ter durado 30 minutos, demorou 1 hora e 20 minutos. nem é um questão de ter sorte. é uma questão de não ter um azar do caralho. não sei que mal fiz eu a deus.

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