quinta-feira, 30 de abril de 2009

12-28

pelo título já dá para perceber que vou falar de coisas importantes (lol). 12-28 porquê? porque é um intervalo de tempo particularmente frenético na vida das mulheres, das portuguesas pelo menos. é uma jornada enorme. aqui vai:

até por volta dos 12 anos, rapazes e raparigas é mais ou menos a mesma coisa. os gajos jogam à bola, as raparigas jogam à apanhada ou qualquer coisa parecida. mas chegando aos 12 anos as coisas começam a mudar. os gajos continuam a só querer saber de jogar à bola, mas as raparigas começam a interessar-se pelas futilidades que vão dar sentido ao resto das suas vidas. ou seja: roupas, maquilhagens, namoricos, etc... pelo que começa aqui, começa aos 12 a transformação, é aos 12 que se lhes mete na cabeça que têm muito mais maturidade que os rapazes da idade delas, fase que vai até aos 20-22. na verdade não têm. pensam que tem, e é assim, devido a esta súbita consciencialização idiota de que são mais do que aquilo que na verdade são que se abre a porta à pedofilia... ou seja, quase sem excepção, dos 12 aos 14 (16 nos casos mais católicos), perdem a virgindade com um gajo pelo menos 8 anos mais velho, isto na melhor das hipotéses porque o mais normal é que a percam com um jogador de futebol brasileiro de 23 anos, preto, do clube local. não sei quem foi que inventou aquela história sobre a primeira vez ser muito importante para as raparigas e ter de ser perfeito e blah blah blah... mas é uma boa história... fantasiosa q.b. há algo de mágico no sotaque brasileiro, frases como "e aí minina? vamo tomá um suco?" ou "huá, oi, vem daí te dou uma carona" ou "vamo na minha casa jugá vidiogaimi" são difíceis de resistir quando proferidas por jogadores de futebol. compreende-se. anyway, fim do primeiro capítulo, a iniciação.

após esta primeira fase, as miudinhas transformam-se em mulheres de pleno direito. e a jornada continua. umas repetem o jogador, outras rodam a equipa inteira, outras rodam gajos mais velhos aleatoriamente, outras até experimentam alguns dos colegas, de idade similar. sempre no comando no fundo. uma roda viva. vão ficando cada vez mais fúteis. mais roupas, mais maquilhagens. começam a ouvir bandas tipo my chemical romance, tokyo hotel, 30 seconds to mars porque o vocalista é "todo bom"... todo e qualquer vestígio de cultura ou boa vontade é implacavelmente assassinado. o contacto com qualquer pessoa minímamente decente é proíbido. infinity, show me love... enfim, começa a aprendizagem para que um dia saibam como esmifrar gajos tirando partido do facto de este país os ter a mais... passo a explicar: promessa de buraco => bebidas à pala, tabaco à pala, boleia para casa, cãozinho sempre atrás... sejamos honestos, grande parte dos gajos são burros, e fazem qualquer coisa por um buraco, elas há uns anos atrás perceberam a particularidade da situação e agora tiram partido dela. normal. básico. este é o segundo capítulo, a aprendizagem, se quiserem early days. dura até entrarem na universidade, seja, geralmente até aos 18.

ahhh a universidade. libertinagem. nesta altura já há grandes bases. não há é jogadores da bola, pois as universidades são em cidades normalmente, e jogadores de clubes de maior importância já ganham o suficiente para "comprarem" outro tipo de mulheres. mas não se pense que alguém fica mal servido. nada disso. a macacada começa logo no dia das matrículas, com a cambada de macacos que vai para a caça a ser verdadeiramente "legendária" (como diria cr7). mete medo. claro que como os macacos são em maior número nem todos se safam, mas dos macacos não reza esta crónica. chegadas à universidade, quem vão ser os primeiros? os gajos que as praxam obviamente. correção: que as protegem da praxe com vista a obterem um buraco. assim é que é. aliás a praxe foi inventada por um gajo que tinha como finalidade conseguir comer as caloiras... é limpinho. e a invenção funciona. o que é facto é que os tais "doutores" as comem, elas rodam-nos todos, e assim passam o primeiro ano na universidade... enquanto os pais se estão a gabar ao vizinho da filha que está na universidade, ela provavelmente está de boca cheia. é um orgulho tremendo... e é o pico da evolução... a partir daqui vai ser sempre a descer, lentamente é certo, mas sempre a descer. isto porque no ano seguinte a história repete-se. há novas caloiras que vão desviar as atenções. claro que não vão faltar homens a ninguém, mas já não vai ser a mesma brutalidade. até porque num ano de "boa vida" o pneu obrigatório por lei tende a crescer e afastar alguns potenciais clientes. nada de preocupante. agora que já são mais conhecidas rodam gajos de outros anos, até caloiros. nunca há-de faltar onde rodar. a escolha diminui um bocadinho mas nada de preocupante. não por enquanto. ainda há muito por onde escolher e podem ser esquesitas à vontade, mesmo quando não valem nada. 3º capítulo, a vida adulta.

chega finalmente aquela altura em que a barriga já não dá para disfarçar. as toneladas de maquilhagem já não escondem as rugas e outras imperfeições. claro que ainda podem escolher, e esmifrar gajos à vontade, isso nunca vai mudar. mas já não podem contar que vão comer o gajo mais rico e mais musculado da noite, porque vão haver lá outras com a mesma ideia, menos barriga e mais novas. simples. vai-se limitar tudo à abundância de escolha, é essa que vai diminuíndo. a cada ano que passa vai sendo menor. a cada ano a barriga vai sendo maior, as rugas em maior quantidade, e a kilometragem obviamente também. tudo tem as suas consequências. é então quando atingem uma certa idade, por volta dos 28 que aquele tal relógio biológico que não sei o que é começa a dar horas, e a familía começa a perguntar "quando arranjas um bom homem?" ignorando, na sua inocência, o quão católica a filha tem sido ao longo dos anos, ignorando que na verdade não merece mais que um filho da puta... mas, como em tantas outras coisas, a justiça não é para aqui chamada, pelo que, por mais terrível que uma gaja seja, acaba sempre por conseguir arranjar um gajo, um pacóvio, mesmo aos 28. virgem se for preciso. nada mais compreensível, quando quase todas as gajas foram exactamente como esta que caçou o tal pacóvio só agora que ninguem "melhor" lhe pega... um que vai novamente fazer de tudo por ela. até porque nunca teve outra. é uma injustiça tremenda. mas adiante, o que é facto é que lá acabam por assentar, acalmar. até se fartarem. até resolverem que têm de começar a ir para o ginásio e acabar por papar o personal trainer, ou até se lembrarem de entar para o clube de poesia e papar um gajo qualquer. é só fartarem-se do pacóvio. e isso acontece sempre. chupam o pacóvio até ao tutano, usam-no enquanto precisam, enquanto não têm um esquema. quando já não precisam, seja porque já têm o personal trainer, o homem do gás, o homem do talho, o jardineiro, o homem da piscina... etc etc... está na hora da chupada final, o divórcio. depois, como é óbvio, vão ter de voltar a arranjar outro pacóvio, e repetir a habilidade. e arranjam. e repetem. e isto é que é triste, a verdade pura e crua é que por mais badalhoco que isto seja, por mais injusto... ao longo dos anos, vão conseguindo sempre o melhor que podem aspirar a ter. jogadores de futebol, macacões, musculados, com carro, pacóvios ricos a quem chupar dinheiro. sempre o melhor que podem aspirar a ter, porque não há gajos musculados, bonitos, ricos, inteligentes e boas pessoas... papam os musculados quando podem, chupam dos que são ricos quando conseguem... enfim é um jogo de interesses avassalador, que dura uma vida. e no fim de tudo, graças ao facto de haver tanto gajo em portugal, tanto gajo estúpido, safam-se com tudo. pila vão sempre arranjar, é um produto que nunca vai faltar em portugal. dinheiro também, é so arranjar uma pácovio. pelo menos até serem tão velhas que ninguém lhes pegue mesmo...

o meu conselho para aqueles que não são filhos da puta e tem alguma coisa na cabeça? fujam de portugal... e nunca mais voltem.

2 comentários:

Vanessa A. Pereira disse...

bela dissertação... já pensaste fazer um estudo científico?? mas é melhor n fazeres uma amostragem aleatória, não vá aparecer uma ou outra ave rara que te estrague as conclusões... aqui tens uma perfeita personagem-tipo, mesmo ao estilo de Gil Vicente, mas acredito que acredites, que existam excepções para confirmar a regra ;-)

Daniel disse...

claro que acredito que há excepções. aliás sei que há. apesar do exagero com que normalmente escrevo, tudo isto é baseado em pessoas que conheço. em coisas que vi. não inventei nada. anyway, há excepções, e não serão tão poucas assim. principalmente fora daqui:) eu é que conheço muita gente que não presta. não se leve tudo o que eu digo tão a sério:p