terça-feira, 15 de dezembro de 2009

sim, sim, para longe daqui por favor

hoje estou irritado para além do razoável. para começar, tá um frio estúpido de mais. -4º em braga. mas o que é isto? fui verificar temperaturas noutras cidades e eis o que encontrei:


atenas 19º
oslo -4º
copenhaga
reykjavic
bucareste -2º
sofia


é incrível como tudo é terrível em portugal. nem a merda do tempo escapa. eu estou extremamente grato pelo clima espectacular que temos. não me tivesse eu levantado às 7 da manhã, sem dormir nada, para ir a aulas que afinal de contas não precisava de ir. não tivesse eu estado na capital do homem a pastar das 11:00 às 15:00. raio de dia.

e não fosse isto suficiente, ainda tive de apanhar com aquelas tuguices que põem o orgulho que tenho no meu país bem lá no alto: o autocarro das 18:00 pa braga encheu. só o lugar ao lado do motorista estava vago. veio um gajo, pediu se podia ir nesse lugar, o motorista recusou liminarmente. pouco depois, veio uma gaja, fez o choradinho, e o filho da puta do motorista, que não tem outro nome, deixou-a ir no lugar que minutos antes tinha recusado a... outra pessoa.

mas continuemos que as macacas estavam apenas a começar. é que uns bancos atrás vinham umas gajas a discutir. ouviram-se coisas como:


o nome de 15 homens diferentes

"ah eu sei que ele ficou muito mal, principalmente quando comecei a andar com o melhor amigo dele, imagino o que devem ter dito de mim"

"eu dei-lhe o msn dele e ela combinou um encontro mas depois quando o viu disse que era feio"

"oh, claro que não gostei dele, era muito pequeno"

"eu andei com ele um mês, depois andei com o roberto"

"olha eu até gostava dele, mas foi tudo tão confuso. agora estou com o diogo"



pois bem, atendendo ao elevado número de pilas que estas meninas varreram, seria de esperar que fossem umas princesas. autênticas modelos da victoria's secret. mas eram mesmo? não. claro que não. pequeninas, pneu da praxe, e feias, feias, feias. mas feias. só para terem uma ideia, se fossem um prato de comida eram batatas à espanhola. aquele prato que mesmo que esteja esfomeado, ainda assim, prefiro não comer.

mas há mais. outras duas havia que vinham a discutir cortes de cabelo, vestidos e sapatos. diziam assim:


"ah porque eu quando acordo o meu cabelo fica todo no ar, e levo sempre muito tempo a arranjar-me"

"eu demoro mais é a escolher o que vestir"


enfim... eu nem sei o que dizer. exceptuando uma pequena minoria, este país é tudo o que esta gente merece. não valem nada de nada. nem uns, nem outros. merecem-se mutuamente.

Sem comentários: