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tou num estado pouco recomendável, seja para o que fôr, mas não interessa. em primeiro lugar, mais uma vez, e para evitar mal entendidos, nada contra o nelo, nada contra o falcão, nada contra o foguetes. que fique claro que são gajos que eu curto. são gajos que eu salvava caso fosse rico. só o facto do nelo ir pegar no carro, todo cego, pa nos ir buscar à barca, muito sinceramente, deita-me abaixo. quem me dera conhecer uns 50 nelos. há coisas nos arcos que me envergonham, mas há também pessoas como o nelo, que de certa maneira me fazem ter o mínimo de orgulho em pertencer aonde pertenço.

mas continuando, nunca pensei que fossem haver tantos stresses com as boleias pa barca. tá certo que arranjei sempre. tá certo que nunca esperei nada de certas e determinadas pessoas, mas custa-me a entender o porquê de deixar gente apeada mesmo tendo o carro vazio. na fundo, no fundo, compreendo, não há mamas, não há boleia... mas não deixa de ser triste...

enfim, seja como fôr, as festas da barca não tão a ser melhores que as dos arcos em nada. foi esse outro tempo. foram essas outras pessoas. pela minha parte, mais uma vez, o que se safa é, como sempre, a parte em que estou com as pessoas que curto... os poucos. o gigio, o confuso, o falcão, o nelo, o foguetes, o meu irmão... por aí. os outros que se fodam. claro que não há barca sem me vir ao pensamento uma certa pessoa de quem aprendi a gostar. mesmo cego, mesmo destruído, mesmo assim, lá a vi hoje. enfim, meias palavras não levam ninguém a lado nenhum, chama-se margarida, e pouco mais sei. honestamente? podem dizer o que quiserem, e dizem mesmo, mas se me mandam po caralho, tão abertamente, sem grandes razões, é deixar pa lá. eu fiz o que sabia, muito pouco admito, mas o que sabia, junto com minha total falta de macaquice e jeito... não dá, não dá.

bem, tou com sono, vou dormir. vim com o sr. victor. última música da noite, bring me back the moon, dos hands on approach... táo velhinha:p. vou dormir. hasta