várias pessoas me perguntaram já como é que me lembrei de começar a chamar macaco aos... macacos. na verdade, não tem muito que se lhe diga, mas visto que querem mesmo saber, então eu explico:
tudo veio até mim há uns 3-4 anos atrás, numa noite qualquer, no ba de braga. foi nessa altura que comecei a compreender portugal. e foi quando nessa noite vi uns 2 ou 3 heróis a saír do ba com aquele produto mais procurado que o petróleo, que reparei que a postura que tinham aquando da caminhada triunfante até à saída, era em tudo idêntica à dos símios. braços descaídos, costas arqueadas, primitivismo estampado no olhar que deitam à pequenina que vai à frente. acaso levassem uma moca na mão, estou em crer que nem o mais conceituado especialista descobriria uma diferença que fosse entre estes e os homens das cavernas.
lembram-se daquele anúncio em que aparece um doutor qualquer a ensinar um macaco de nome gervásio a separar o lixo? é mais ou menos a mesma coisa. só o prémio difere. no caso do gervásio, o prémio é uma banana. no caso dos macakoys, é a pura perspectiva de pôr a pila num buraco que os move. e tem piada porque o gervásio, acaba por conseguir o que quer, ou seja a banana. já os macakoys, a maior parte das vezes, ficam-se pela perspectiva. e com os bolsos mais leves.
reparem, no sardinha por exemplo, por trás de qualquer pequenina, forma-se sempre um semi-anel de gorilas, ali de plantão, como quem guarda a arca do tesouro de possíveis saqueadores. agora muito sinceramente, digam-me, ao olhar para tal quadro, quão difícil é imaginar estes otários a porem a pila de fora, mijarem nas gajas, e depois baterem com os punhos no peito, gritando "uga uga uga", que traduzido para português seria algo do género "esta é minha caralho"? difícil?
e pronto, é isto, mais coisa menos coisa. tá explicado. sem eu saber muito bem como, parece que esta "coisa" dos macacos que eu inocentemente inventei se está a generalizar. é bom sinal. é sinal que nem todos somos estúpidos. talvez um dia a porto editora inclua este novo significado para a palavra macaco nos seus dicionários. o céu é o limite.
agora vou dormir. vim cedo para casa. não aguentei a excessiva emoção da noite de arcos de valdevez. sou um fraco. hasta.
tudo veio até mim há uns 3-4 anos atrás, numa noite qualquer, no ba de braga. foi nessa altura que comecei a compreender portugal. e foi quando nessa noite vi uns 2 ou 3 heróis a saír do ba com aquele produto mais procurado que o petróleo, que reparei que a postura que tinham aquando da caminhada triunfante até à saída, era em tudo idêntica à dos símios. braços descaídos, costas arqueadas, primitivismo estampado no olhar que deitam à pequenina que vai à frente. acaso levassem uma moca na mão, estou em crer que nem o mais conceituado especialista descobriria uma diferença que fosse entre estes e os homens das cavernas.
lembram-se daquele anúncio em que aparece um doutor qualquer a ensinar um macaco de nome gervásio a separar o lixo? é mais ou menos a mesma coisa. só o prémio difere. no caso do gervásio, o prémio é uma banana. no caso dos macakoys, é a pura perspectiva de pôr a pila num buraco que os move. e tem piada porque o gervásio, acaba por conseguir o que quer, ou seja a banana. já os macakoys, a maior parte das vezes, ficam-se pela perspectiva. e com os bolsos mais leves.
reparem, no sardinha por exemplo, por trás de qualquer pequenina, forma-se sempre um semi-anel de gorilas, ali de plantão, como quem guarda a arca do tesouro de possíveis saqueadores. agora muito sinceramente, digam-me, ao olhar para tal quadro, quão difícil é imaginar estes otários a porem a pila de fora, mijarem nas gajas, e depois baterem com os punhos no peito, gritando "uga uga uga", que traduzido para português seria algo do género "esta é minha caralho"? difícil?
e pronto, é isto, mais coisa menos coisa. tá explicado. sem eu saber muito bem como, parece que esta "coisa" dos macacos que eu inocentemente inventei se está a generalizar. é bom sinal. é sinal que nem todos somos estúpidos. talvez um dia a porto editora inclua este novo significado para a palavra macaco nos seus dicionários. o céu é o limite.
agora vou dormir. vim cedo para casa. não aguentei a excessiva emoção da noite de arcos de valdevez. sou um fraco. hasta.
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