uma das coisas que, dada a realidade, me custa imenso compreender é música que passa nos estabelecimentos de diversão(?) nocturna portugueses. é do mais vil que pode haver. lembro-me de uma noite, já não sei onde, em que fui pedir ao "dj" para passar prodigy. obtive a seguinte resposta: "não posso pôr isso pah, se não mando as gaijas todas embora". e estamos neste ponto, em que a música é para as "gaijas". é música para elas. bebidas para elas. noite para elas. ladies night. ora chamem-me maluco se quiserem, mas eu sou capaz de jurar que a noite portuguesa é uma coisa bem máscula, e disso mesmo dei conta ao tal "dj", fazendo aquele sinal gestual de quem quer dizer "olha a tua volta pah" e dizendo: "quais gajas pah?". deve ter sido a droga que o fez ver coisas. só pode.
alguém me diga, que mal viria ao mundo se em vez de lady gaga, david guetta ou live in ibizas passassem antes coisas tipo:
fatboy slim
praise you
don't let the man get you down
chemical brothers
escape velocity
saturate/golden path
goose
modern vision
soulwax
e-talking
justice
phantom II
prodigy
invaders must die
thunder
warrior's dance
metric
combat baby
the killers
mr. brightside
fischerspooner
never win
the cure
close to me
the clash
should i stay or should i go
depeche mode
i just can't get enough
pendulum
witchcraft
blur
country house
song 2
kings of leon
sex on fire
mgmt
kids
a mim parece-me razoável.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
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